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 | 07/01/2003 17h32min

Coréia do Norte diz que sanções econômicas equivalem à guerra

Governo do país pediu aos Estados Unidos que aceitem negociar

O governo da Coréia do Norte delcarou nesta terça, dia 7, que as sanções econômicas contra o seu programa nuclear equivalem a uma guerra, e pediu aos Estados Unidos que aceitem negociar. Nessa segunda, o presidente George W. Bush havia dito que a opção do diálogo continua aberta. Funcionários da Casa Branca afirmaram, porém, que, antes, o regime comunista norte-coreano deve parar o desenvolvimento de seu programa de armas nucleares.

A agência oficial de notícias KCNA da Coréia do Norte criticou a breve apreensão, ocorrida no mês passado, de um navio que levava mísseis do país para o Iêmen:

– Essa estratégia significa sanções econômicas totais destinadas a isolar e punir a Coréia do Norte. Sanções significam uma guerra, e guerras não conhecem clemência. Os EUA devem optar pelo diálogo, não pela guerra, claramente cientes de que terão de pagar um preço muito alto por seus atos cruéis – declarou a agência.

Nesta terça, um representante do governo sul-coreano embarcou para Washington em busca de uma solução para a crise. Enquanto isso, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou uma resolução dando uma última chance para que a Coréia do Norte readmita os inspetores nucleares expulsos do país.

Os inspetores foram expulsos em dezembro, ao mesmo tempo em que o regime comunista reativou um reator nuclear que havia sido lacrado em 1994. Em represália, os Estados Unidos suspenderam o fornecimento de combustível à miserável Coréia do Norte.

Oficialmente, os norte-coreanos reivindicam a assinatura de um tratado de não-agressão com os EUA. Mas analistas dizem que o país desencadeou esta crise para conseguir mais concessões do Ocidente. Para o economista sul-coreano Kim Young-ik, da Daishin Securities, a crise "não chegará ao extremo".

– O que mais deve nos preocupar é o colapso da economia norte-coreana, que terá grande impacto sobre a nossa economia e sobre a economia chinesa – afirmou.

As informações são da agência Reuters.

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